domingo, 10 de janeiro de 2010

Ao amor desconhecido

Deixe-me só, com o que escuto, com o que leio.
E não estranhe quando me verdes andando sozinho.
Hoje, a lembrança do teu corpo e o que aprendi ao longo dos tempos.
Não me importo com o que dirão quando me verem sem documento, sem álcool, sem roupa. Serei eu mesmo.
E quando ouvires os tambores do meu coração, não tenhas dúvida.
Hoje estive em Angra, em Goiânia e em São Joaquim. Estive em Hiroshima e te trouxe uma rosa. Mas talvez tivesse sido melhor ficar na praça central do Líbano ou então na Groenlândia.
Deixe-me com a razão que não tenho. E não estranhe se eu não mais chorar.
Só espero, se não mais lembrardes de mim, que eu durma.

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