sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Era uma vez

Que metamorfose de Kafka escolhi me tornar?
Escolhi?

Quem sou eu?
Troquei minha vã filosofia, nem meu eu restou.

Eu nao como, eu não riu...
Falta capital.

Sou uma força jogando palavras pelos cantos,
Palavras, palavras, momentos...
Abrindo gavetas.
Devo ser um disco voador.

E quem me vê parado, metamorfoseado, garante
que eu não posso dançar.

Cheguei numa viela.
Agora volto atrás.

Olhos abertos, coração fechado,
clichê de cartinha.
Eu tô voltando pra casa, mais uma vez.

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