que vive sozinho
no meio do nada.
Bicho, a fera ferida,
que foi desprezado
na suja calçada.
Cara da cor da poeira
da terra batida
avermelhada.
Bicho do cabelo negro,
que foi espantado
pelo forte vento.
Alma com fome e asia,
que espera a noitinha
enluarada.
A carne cobre o esqueleto
que treme de medo
do seu próprio espelho.
Bicho, homem,
sozinho,
no meio do caminho,
no fim da jornada.
Linda!!! vc tem talento!!! bjsss
ResponderExcluirBicho, texto Massa! Somos esse bicho e sempre seremos. Parabéns, Pedro.
ResponderExcluirThaks Friends...
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