O frio pede a chama
da dança, da luta,
da língua acelerada
e do olhar perdido.
Meu corpo aberto
e nu,
meu nu coração na mão,
entregues a um calor,
a uma voraz sensação.
Olhos fechados, suspiros,
corpos suados caídos
na colchão.
Som do silêncio nos olhos.
teu olhar falando “te quero”,
meu olhar falando “te espero”,
e o frio pede novamente a chama.
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