Me desespero, desapareço,
meu pensamento é solto,
me leva,
eu me arremesso.
Com olhar denso
no fundo do seu,
eu fito atoa,
pequeno e frágil.
Quem sou eu?
Não salto além por não ser tão forte,
pois voaria
sem rumo e sem tempo.
Mas me derreto
em outras asas
que me abraçam.
É onde eu me desespero
louco,
fecho os olhos
e me perco.
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