Já que estamos aqui,
Vamos ao supermercado.
Já que estamos no supermercado,
Vamos comprar lentilhas.
Já que compramos lentilhas
Vamos colocá-las no fogo.
Já que as lentilhas estão prontas,
Vamos comer.
Já como estamos de barriga cheia,
Vamos ver televisão.
Já como estamos vendo TV,
Vamos escolher um programa bom.
Jacó, não há programa bom,
Vou cagar.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Bird’s sound
When December comes once again
I wanna be at home.
When freezer winter comes once again
I wanna be at home.
When the winter is gone and
the spring comes
I wanna be at home seeing
through the window
birds singing
while December doesn’t come
once again,
while the freezer winter doesn’t
come again.
When it’s cold
I can’t hear the bird’s sound.
I wanna be at home.
When freezer winter comes once again
I wanna be at home.
When the winter is gone and
the spring comes
I wanna be at home seeing
through the window
birds singing
while December doesn’t come
once again,
while the freezer winter doesn’t
come again.
When it’s cold
I can’t hear the bird’s sound.
Origami
Faço um peixinho
pra nadar no mar
e até borboleta
para eu vê-la voar.
Pode aparecer
um dinossauro voador
ou humildemente
com poucas dobras uma flor.
Com paciência temos
um cachorro num castelo
brincando num jardim
cheio de cogumelos.
Faço passarinhos
pra voar no céu,
mas há ainda quem guerreie
com tigres de papel.
pra nadar no mar
e até borboleta
para eu vê-la voar.
Pode aparecer
um dinossauro voador
ou humildemente
com poucas dobras uma flor.
Com paciência temos
um cachorro num castelo
brincando num jardim
cheio de cogumelos.
Faço passarinhos
pra voar no céu,
mas há ainda quem guerreie
com tigres de papel.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Isso
Um sonho, um desejo, um amor... um alguém.
Um pensamento, uma solidão, uma canção... um sofrimento.
Uma visão, uma revisão um pedir... um não.
É certo e é perfeito e lindo e perfumado,
O coração, a sensação... o teatro.
O passado, o presente e o futuro... ou os mesmos.
Isso que me contém é o que você tem,
Que não se acaba, mas se esquece,
Que não desiste, insiste... persiste.
Que não se acaba, mas se esquece.
Um pensamento, uma solidão, uma canção... um sofrimento.
Uma visão, uma revisão um pedir... um não.
É certo e é perfeito e lindo e perfumado,
O coração, a sensação... o teatro.
O passado, o presente e o futuro... ou os mesmos.
Isso que me contém é o que você tem,
Que não se acaba, mas se esquece,
Que não desiste, insiste... persiste.
Que não se acaba, mas se esquece.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Canção das Belas Idas
Linda, toda lima.
Como a vinda de um dia,
Como a trinda que se infinda.
Bela, como a tela de uma era,
Como a terra que te espera,
Como a erva que desterra.
A ouvi, como um tom de colibri...
Me encantei, meio a tanto me inspirei.
Hoje nem sei
Aonde vou, que direi.
Nem sei mais das madrugadas,
Sob a luz parda mal olhada,
Esperando o sol raiar.
E que dirá a minha amada,
Que ali triste e embriagada
Me espera a meninar.
E como se foi do colibri
Que quando vi não mais estava.
Talvez, por tanto, o esqueci.
O meu amor que não estava,
O canto do colibri.
Mais uma noite e madrugada.
Mais uma noite e não dormi.
O sono denso,
O sonho intenso,
E em minha mente, o colibri.
O silencio se fez canção
E eu amei a solidão
Prometida desde então
Pois perdi meu colibri.
E agora coração?
O que faço com a razão?
Que perdi tempos atrás
Onde el mesmo se desfaz.
Recordando só saudades.
Pensando nas intimidades
Que o colibri cantava.
Se vale a pena ao colibri,
Não sei.
Pois a ave de belo canto
Foi-se embora de mim.
A tristeza é um lamento
De um canto em que lamento:
A ida do colibri.
Como a vinda de um dia,
Como a trinda que se infinda.
Bela, como a tela de uma era,
Como a terra que te espera,
Como a erva que desterra.
A ouvi, como um tom de colibri...
Me encantei, meio a tanto me inspirei.
Hoje nem sei
Aonde vou, que direi.
Nem sei mais das madrugadas,
Sob a luz parda mal olhada,
Esperando o sol raiar.
E que dirá a minha amada,
Que ali triste e embriagada
Me espera a meninar.
E como se foi do colibri
Que quando vi não mais estava.
Talvez, por tanto, o esqueci.
O meu amor que não estava,
O canto do colibri.
Mais uma noite e madrugada.
Mais uma noite e não dormi.
O sono denso,
O sonho intenso,
E em minha mente, o colibri.
O silencio se fez canção
E eu amei a solidão
Prometida desde então
Pois perdi meu colibri.
E agora coração?
O que faço com a razão?
Que perdi tempos atrás
Onde el mesmo se desfaz.
Recordando só saudades.
Pensando nas intimidades
Que o colibri cantava.
Se vale a pena ao colibri,
Não sei.
Pois a ave de belo canto
Foi-se embora de mim.
A tristeza é um lamento
De um canto em que lamento:
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Destitution
Overmuch absence that floods into my heart.Poor heart, even then it cannot beat.
Endless solitude that tears into my soul.My tears turning into bloodAnd I am not ready.
Enough!
I cannot.
That fire destroyed my feet, my ears, my eyes, my heart.
My wisdom is fallen in a hollow darkness.
My feelings aren’t more mines.
And my heart is all ears to your calling…
Absent.
Endless solitude that tears into my soul.My tears turning into bloodAnd I am not ready.
Enough!
I cannot.
That fire destroyed my feet, my ears, my eyes, my heart.
My wisdom is fallen in a hollow darkness.
My feelings aren’t more mines.
And my heart is all ears to your calling…
Absent.
Lugar nenhum pra ir
Escolhemos a resposta onde a fragrância do perfume viciou a espinha do teu rosto.Nosso espírito participa do encantado reino onde o céu se abre a cada passo, e escolhemos a resposta onde o sabor do vinho viciou a suavidade de tua voz.O amor questiona a morte no despeito sentimento avulso, a resposta do avesso de tua boca, um desejo no vazio da mente.A sombra que rodeia afaga meu deslúcido reinado, e só procura um luto para que em vulto torne-se tua alma, teus lábios.
Ord’ep
Alex Araújo
Ord’ep
Alex Araújo
Cool
Meu infanto-juvenil alcoólico doesn’t finish.
It se encontra with migo, em my cérebro.
Eu me encontro em my próprio abrigo,
Pensando em meu cérebro, não.
Meus eyes recebem as informações
E my cérebro brain cerebelo;
Belo que me anima,
Que dá coragem e que me põe em pé;
Em pé que me faz seguir em frente.
It se encontra with migo, em my cérebro.
Eu me encontro em my próprio abrigo,
Pensando em meu cérebro, não.
Meus eyes recebem as informações
E my cérebro brain cerebelo;
Belo que me anima,
Que dá coragem e que me põe em pé;
Em pé que me faz seguir em frente.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Holiday
Retreating, shed.
Fussy fuse.
Sorrow, lead.
Repentance.
Just a lonely man, a lonely heart.
Deny your religion, your nation,
Deny yourself, shade yourself.
Sober, be leader.
Don’t follow the leader.
Let’s build the wall. There the bricks are.
If it’s all in your mind,
It seems to be real.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Muita #%&*@
Embora muitos reis sintam-se entediados e abusivos quando sentados em seus tronos, eu me sinto feliz.
Sentado em meu trono, eu converso com quem nunca conversei, com quem nem conheço.
Sentado em meu trono, eu converso com quem nunca conversei, com quem nem conheço.
Digo coisas que não digo e que nunca disse.
Sentado em meu trono olho pra coisas que nunca vi.
Sentado em meu trono olho pra coisas que nunca vi.
Sinto coisas que não costumo sentir e também que nunca senti.
Sentado no meu trono penso nos meus projetos futuros:
Sentado no meu trono penso nos meus projetos futuros:
como administrar bens, como regularizar fatos, propostas e argumentos.
Sentado lá, penso nos amores que tive, penso naqueles momentos...
Sentado lá, penso nos amores que tive, penso naqueles momentos...
penso nos amores que tenho e que pretendo ter.
Lá também consigo acalmar minhas fúrias, descarrego-me e jogo fora o que não me serve mais.
Lembro dos amigos, dos bares, dos jogos, apostas, músicas, nossas aveturas.
Lá também consigo acalmar minhas fúrias, descarrego-me e jogo fora o que não me serve mais.
Lembro dos amigos, dos bares, dos jogos, apostas, músicas, nossas aveturas.
Em meu trono consigo fazer planos implanejáveis.
Sentado em meu trono vejo paisagens lindas, animais belíssimos, silvestres, domésticos, até extintos.
Escrevo, inclusive, versos poéticos, se é que os posso chamar assim, e penso como vou atender a todos os meus projetos.
Sentado em meu trono vejo paisagens lindas, animais belíssimos, silvestres, domésticos, até extintos.
Escrevo, inclusive, versos poéticos, se é que os posso chamar assim, e penso como vou atender a todos os meus projetos.
Fácil! Levanto-me, dobro alguns papeis , coloco-os no seu local ideal onde serão vistos por outros,
olho pra trás e aperto a descarga.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Constante Solidão
Deixem-me na solidão que me agrada a cada dia.
Deixem-me na solidão que me agrada.
Deixe-me cantar, ó solidão,
Deixe-me sentir.
Pois, então, eu sinto e canto.
Solidão, ó solidão, que solidão, imensa solidão...
Eu não vejo os solitários – eles pensam como eu.
Eu sinto o vento, eu sinto cheiros, eu sinto a morte, me sinto só sentindo a vida.
Deixem-me na solidão que me agrada.
Deixe-me cantar, ó solidão,
Deixe-me sentir.
Pois, então, eu sinto e canto.
Solidão, ó solidão, que solidão, imensa solidão...
Eu não vejo os solitários – eles pensam como eu.
Eu sinto o vento, eu sinto cheiros, eu sinto a morte, me sinto só sentindo a vida.
Juntaram-se os solitários.
Estamos agora numa cadeia solitária.
Os solitários não se encontram mais sozinhos
Mas sozinhos se encontram os solitários.
Estamos agora numa cadeia solitária.
Os solitários não se encontram mais sozinhos
Mas sozinhos se encontram os solitários.
Se derrubada a solitária,
Volta, então, a antiga solidão,
Que isola, que agradava,
Que aguardava,
Que aguarda, que agrada...
Volta, então, a antiga solidão,
Que isola, que agradava,
Que aguardava,
Que aguarda, que agrada...
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Canção para Pablo Neruda
Velha flor do grande jardim
Flor de pétalas doces
E de aroma marítimo
Encanto dos corações na solidão
Mais caro professor de inexplicáveis
O mais selvagem dos passivos
Canção de muitas rádios mudas
Filho da paixão, irmão do pensamento,
Amigo das palavras e do carteiro.
Mar de altas e baixas ondas,
Furacões e brisas.
Flor de pétalas doces
E de aroma marítimo
Encanto dos corações na solidão
Mais caro professor de inexplicáveis
O mais selvagem dos passivos
Canção de muitas rádios mudas
Filho da paixão, irmão do pensamento,
Amigo das palavras e do carteiro.
Mar de altas e baixas ondas,
Furacões e brisas.
Guerra
Eu que não estava ali,
Eu que não fui,
Eu que ouvi,
Eu que quis e tentei.
Eu que gritei e até chorei.
Eu que conheci,
Que não vale a pena,
E que aquela não valeu.
Não se podia, ser terrestre impedir.
Nem eu, nem você.
Uma bala perdida nos matou.
E aquele pequeno rascunho
Virou história.
E eu que não estava ali
Ouvi falar dela,
Que nos pode usar os filhos
Para matar e matá-los.
Eles que não estavam ali
Mas que ouvirão falar dela.
Eu que não fui,
Eu que ouvi,
Eu que quis e tentei.
Eu que gritei e até chorei.
Eu que conheci,
Que não vale a pena,
E que aquela não valeu.
Não se podia, ser terrestre impedir.
Nem eu, nem você.
Uma bala perdida nos matou.
E aquele pequeno rascunho
Virou história.
E eu que não estava ali
Ouvi falar dela,
Que nos pode usar os filhos
Para matar e matá-los.
Eles que não estavam ali
Mas que ouvirão falar dela.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Legal
Que legal, puxa vida que legal.
Mas que puxa, que legal.
Que legal, que contra puxa.
Que redundância de legal.
Que puxa, que vida legal.
E eu puxo também,
E que legal, puxe também.
Que puxa vida que legal.
Que legal, que puxa vida.
E que fique bem puxada, pra que fique mais legal,
Pra legal que puxa vida.
Está ficando bem puxada,
Mas se puxa vida que legal,
Então que seja mesmo.
Que vida legal, que máquina legal,
Que escritor legal, que historia legal,
Que dia legal, que caligrafia legal.
Puxa vida, que legal!
Mas que puxa, que legal.
Que legal, que contra puxa.
Que redundância de legal.
Que puxa, que vida legal.
E eu puxo também,
E que legal, puxe também.
Que puxa vida que legal.
Que legal, que puxa vida.
E que fique bem puxada, pra que fique mais legal,
Pra legal que puxa vida.
Está ficando bem puxada,
Mas se puxa vida que legal,
Então que seja mesmo.
Que vida legal, que máquina legal,
Que escritor legal, que historia legal,
Que dia legal, que caligrafia legal.
Puxa vida, que legal!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Cientista Voador
Quem dera também ser livre. Andar pelas nuvens, ir até o mais profundo lugar do oceano e voltar com muitos amigos.
Piscar os olhos e apagar toda miséria e poluição aqui sentida. Perder a conta de quantos sorrisos infantis proliferados derrubando as barreiras da harmonia.
Brincar no quintal de super-herói, salvar o mundo e tornar essa felicidade real. Festejar o aniversário todos os dias, distribuir felicidade a todos os convidados, e convidar todo mundo.
Formar um coro e uma orquestra pra musicalizar as maravilhas da criação. Entender todas as línguas e assim misturá-las formando um uni-verso.
Poder olhar para o espelho e ver o restante do mundo pousando contente para uma fotografia.
Viajar por toda a galáxia e ter partidas amistosas de futebol com os mais esquisitos personagens.
Descobrir a infância a adolescência e a melhor idade num segundo, e nesse mesmo dar uma cambalhota e mergulhar dentro de uma atmosfera de bolhas de sabão.
Esperar a hora chegar, contando o tempo, e perder a hora quando o tempo passar.
Transformar todo chão em jardim e areia pro mar. Conquistar a luz com uma bandeira branca.
Poder em fim ser um alpinista, um escritor, um marinheiro, ter um chalezinho e ser um sonhador, um cientista voador.
Piscar os olhos e apagar toda miséria e poluição aqui sentida. Perder a conta de quantos sorrisos infantis proliferados derrubando as barreiras da harmonia.
Brincar no quintal de super-herói, salvar o mundo e tornar essa felicidade real. Festejar o aniversário todos os dias, distribuir felicidade a todos os convidados, e convidar todo mundo.
Formar um coro e uma orquestra pra musicalizar as maravilhas da criação. Entender todas as línguas e assim misturá-las formando um uni-verso.
Poder olhar para o espelho e ver o restante do mundo pousando contente para uma fotografia.
Viajar por toda a galáxia e ter partidas amistosas de futebol com os mais esquisitos personagens.
Descobrir a infância a adolescência e a melhor idade num segundo, e nesse mesmo dar uma cambalhota e mergulhar dentro de uma atmosfera de bolhas de sabão.
Esperar a hora chegar, contando o tempo, e perder a hora quando o tempo passar.
Transformar todo chão em jardim e areia pro mar. Conquistar a luz com uma bandeira branca.
Poder em fim ser um alpinista, um escritor, um marinheiro, ter um chalezinho e ser um sonhador, um cientista voador.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Sistema
Somos como cromossomos, hereditários.
Cheque o cheque que te dei,
Pode ser um xeque-mate,
Sem fundo e a vista.
Cheque o cheque que te dei,
Pode ser um xeque-mate,
Sem fundo e a vista.
Assistente que assiste e que assessoria, assessor.
A vida de muitas vidas depende da vida de outras.
Esqui: patim comprido para deslizar sobre a neve ou água.
Esquina: cunha, canto exterior.
Esquimó: habitante de terras árticas.
E nós?
Somos como cromossomos?
Hereditários?
Esquina: cunha, canto exterior.
Esquimó: habitante de terras árticas.
E nós?
Somos como cromossomos?
Hereditários?
...
É hora de começar mais uma vez.
Tudo já foi escrito, dito.
Talvez o sol apague,
Sua mente esvazie; Isso pode ser a morte pra você,
Ou então uma tirania;
Isso pode ser uma escola,
Ou então sua bóia fria;
Uma colisão,
Ou uma possível poesia.
Tudo já foi escrito, dito.
Resta refazer tudo de um novo modo.
Não importa que seja bobo.
É a vez daqueles que sabem escolher,
Daqueles que não são mudos.
Tudo será o mesmo depois da restauração,
Com algumas diferenças: as palavras, a intensidade.
Talvez o mar seque,Não importa que seja bobo.
É a vez daqueles que sabem escolher,
Daqueles que não são mudos.
Tudo será o mesmo depois da restauração,
Com algumas diferenças: as palavras, a intensidade.
Talvez o sol apague,
Sua mente esvazie;
Ou então uma tirania;
Isso pode ser uma escola,
Ou então sua bóia fria;
Uma colisão,
Ou uma possível poesia.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Migar
Eu tenho uma algibeira démodé.
A cada parto vejo a miséria.
A cada parto vejo a miséria.
Se ponho a mão tenho um delírio de furtar,
Se esfolo fico constrangido.
Meus filhos perguntam: “papai cadê o leite?”
Se esfolo fico constrangido.
Meus filhos perguntam: “papai cadê o leite?”
Uma ode à mim
Meu talento é sobretudo tímido.
Uma rosa que desabrocha
Se ouve um gemido.
Uma rosa que desabrocha
Se ouve um gemido.
Meu amor é uma eterna canção,
Atirada ao coração,
Discute em poesia.
Atirada ao coração,
Discute em poesia.
Minha vida é um caderno,
Uma vitrine em magia.
Um abismo claro e sem final.
Uma circunferência sem contorno e sem partida.
Uma vitrine em magia.
Um abismo claro e sem final.
Uma circunferência sem contorno e sem partida.
Meu corpo é um altar,
Ao que posso perfumar,
Ao que posso mergulhar,
Ao que posso enfim chegar.
Ao que posso perfumar,
Ao que posso mergulhar,
Ao que posso enfim chegar.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Discurso Curto
O meu cartão de vacina tem logotipo de um líder social.
Minha camisa mostra um nome que não é o meu.
Pó pertencer a uma tal sociedade, querem que eu mostre e fale em beneficio de outros.
E mesmo sabendo que não preciso ser garoto propaganda, ainda me disponho.
Minha camisa mostra um nome que não é o meu.
Pó pertencer a uma tal sociedade, querem que eu mostre e fale em beneficio de outros.
E mesmo sabendo que não preciso ser garoto propaganda, ainda me disponho.
E quando quero disfarçar, não posso mais, todos vêem o letreiro: made in.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Take me away from here
Mountains and valleys
Forests and woods.
Wind,
Carry me far away from here.
I'll cross the seas
and I'll be happy again.
Wind,
Carry me far away from here.
Forests and woods.
Wind,
Carry me far away from here.
I'll cross the seas
and I'll be happy again.
Wind,
Carry me far away from here.
Interrogação
Falar sobre o amor
É como falar sobre o amor.
A gente fala sobre o amor.
Saber como é o amor
é como saber como é o amor.
Será que a gente sabe como amar?
Será que é preciso saber amar?
Ou será que basta apenas amar?
Palavras as vezes parecem amor.
Flores as vezes parecem amor.
Olhares as vezes parecem amor.
Amor, amor, amar.
O que é isso de que falo tanto
Sem saber falar?
É como falar sobre o amor.
A gente fala sobre o amor.
Saber como é o amor
é como saber como é o amor.
Será que a gente sabe como amar?
Será que é preciso saber amar?
Ou será que basta apenas amar?
Palavras as vezes parecem amor.
Flores as vezes parecem amor.
Olhares as vezes parecem amor.
Amor, amor, amar.
O que é isso de que falo tanto
Sem saber falar?
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Um Outro Modo de Sonhar
Olho pra cima,
Olho pra baixo.
Esquerda,
Espelho,
Olho pra joelho.
Pra frente,
Contente,
Norte e sul,
Pro ocidente.
Pra terra,
Pro ar,
Viajando,
Volto logo,
Acordo Já.
_______________
Olho pra baixo.
Esquerda,
Espelho,
Olho pra joelho.
Pra frente,
Contente,
Norte e sul,
Pro ocidente.
Pra terra,
Pro ar,
Viajando,
Volto logo,
Acordo Já.
_______________
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Eu tive um sonho
Eu tive um sonho
No sonho eu era um poeta:
O poeta do novo mundo.
No sonho eu era um poeta:
O poeta do novo mundo.
Minhas poesias não falavam de paz,
Nem falavam de amor.
Se falassem, seria do amor incapaz.
Nem falavam de amor.
Se falassem, seria do amor incapaz.
As escritas eram pensamentos inutilizados.
Minhas histórias: motivos de morte.
Meu discurso: momentos de euforia,
Depois silêncio.
Minhas histórias: motivos de morte.
Meu discurso: momentos de euforia,
Depois silêncio.
Minha amada estava morta.
Minhas paginas rasgadas.
E eu...?
Minhas paginas rasgadas.
E eu...?
A heart in a underworld
Floaty waterfall,
Subterranean cloud.
My soul goes for a walk
When I look at the mirror.
My heart weeps.
It stands aside.
It stands aside.
It’s a storm in a gigantic teacup.
To talk of love is cheap.
It’s small talk,
I don’t wish to be a talkative.
It’s small talk,
I don’t wish to be a talkative.
If leaves fall down,
If there are arrows in my direction,
No matter.
There are floaty waterfalls,
And subterranean clouds.
If there are arrows in my direction,
No matter.
There are floaty waterfalls,
And subterranean clouds.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Varanda Literária
mOdErno
ViviDo
PoÉticO
sABido
canTado
GritAaaaaDo
aSSSSSSSoviado
desentendido
CRIPTOGRAFADO
eSquecido
e EnCaRnAdO
Verso
Na cabeça falta um lado,
no coração estuporado.
Feito um louco estupefato
procuro por estes lados.
Olho no espelho na porta do camiseiro.
Sentimento, eu lamento,
mas falta o lado de dentro.
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