Deixem-me na solidão que me agrada.
Deixe-me cantar, ó solidão,
Deixe-me sentir.
Pois, então, eu sinto e canto.
Solidão, ó solidão, que solidão, imensa solidão...
Eu não vejo os solitários – eles pensam como eu.
Eu sinto o vento, eu sinto cheiros, eu sinto a morte, me sinto só sentindo a vida.
Juntaram-se os solitários.
Estamos agora numa cadeia solitária.
Os solitários não se encontram mais sozinhos
Mas sozinhos se encontram os solitários.
Estamos agora numa cadeia solitária.
Os solitários não se encontram mais sozinhos
Mas sozinhos se encontram os solitários.
Se derrubada a solitária,
Volta, então, a antiga solidão,
Que isola, que agradava,
Que aguardava,
Que aguarda, que agrada...
Volta, então, a antiga solidão,
Que isola, que agradava,
Que aguardava,
Que aguarda, que agrada...
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