Pra sentar na calçada
E sentir o vento passando,
Quero voltar pro interior
Onde a brisa da noite é tranquila,
Sem fumaça.
Eu me lembro que fazia
Todo dia a mesma coisa:
Sentava na frente de casa,
Qualquer que fosse a lua,
Pra sentir o frio da calçada.
Mas um dia ei de voltar,
Só que nunca mais será
Como era sempre antes.
Hoje há carros, há buzinas,
Lá no interior, agora tem usinas.
Vou ficar com a lembrança,
De até uns dias desde minha infância
De quando ficava na suja calçada
Olhando pro céu,
Procurando o nada.
Me espere, calçada,
Que irei esquentá-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário