terça-feira, 11 de maio de 2010

Pra sentar na calçada

Pra sentar na calçada

E sentir o vento passando,

Quero voltar pro interior

Onde a brisa da noite é tranquila,

Sem fumaça.

Eu me lembro que fazia

Todo dia a mesma coisa:

Sentava na frente de casa,

Qualquer que fosse a lua,

Pra sentir o frio da calçada.

Mas um dia ei de voltar,

Só que nunca mais será

Como era sempre antes.

Hoje há carros, há buzinas,

Lá no interior, agora tem usinas.

Vou ficar com a lembrança,

De até uns dias desde minha infância

De quando ficava na suja calçada

Olhando pro céu,

Procurando o nada.

Me espere, calçada,

Que irei esquentá-la.

Nenhum comentário:

Postar um comentário